quinta-feira, 25 de outubro de 2007

um pinhão

Uma vez fui passear a um pinhal que fica perto da minha casa. De repente, senti que algo me batia na cabeça. Atordoada, sentei-me no chão olhando em redor. Vi o que me batera: era uma pinha que tinha somente um pinhão. Apanhei- o e levei- o comigo.
Já em casa fui guardá-lo num vasinho que a minha mãe tinha na varanda. Todos os dias lhe ia dar os bons dias antes de ir para a escola.
Uma manhã reparei que havia uma hastezinha saída da terra. Comecei a acariciá- la ela foi crescendo, crescendo, até ser um pinheiro tão grande que tive de mudá-lo para um vaso maior.
Cresceu mais do que eu, e o meu pai plantou-o no quintal. Agora, para falar com ele, tenho de gritar, pois está tão alto, que receio que ele não me ouça. Mas sei que ouve porque, sempre que lhe falo, deixa cair uns pinhõezinhos.
Há dias, pus um pinhãozinho na terra e, hoje de manhã verifiquei que o meu pinheiro já tinha um filhote!
Amanhã vou a correr ao quintal para lhe dar a novidade.

Francisca Metrogos

3 comentários:

Rosa Soares disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rosa Soares disse...

Uns semeiam e plantam... outros destroem, abatem e queimam...

Anónimo disse...

uns cemeiam e plantam esta certo mas aquilo de destroir abater e queimar só fazem isso para proteger as pessoas caso não saiba.